Atendimento agressivo em farmácias pode se tornar um problema

Atendimento agressivo em farmácias pode se tornar um problema

Praticamente todas as farmácias agem da mesma forma. Quando você entra para comprar qualquer item e fica nada menos que cinco minutos em dúvida parado diante de uma gôndola, invariavelmente aparece um funcionário e lhe pergunta: “Senhor, posso ajudar em alguma coisa?”

Este tipo de abordagem nem sempre é a mais adequada e é possível que o cliente se sinta intimidado e pouco à vontade para explorar os demais corredores. Este tipo de situação é prejudicial para as vendas porque quanto mais tempo ele gastar na sua loja, mais ele comprará. Portanto, quanto mais o cliente se sentir acolhido e livre para olhar o que quiser, melhor será e mais se ganhará com isso.

Esse é o tipo de constatação que surgiu há muito tempo, mais precisamente em 1916 nos EUA quando foi inventado um modelo de compras chamado de auto-serviço. Neste modelo, o cliente não precisa de atendentes ou balcões para realizar suas compras, ele simplesmente escolhe e compra o que quer, tendo contato direto com os produtos.

Mas não é o que se vê hoje nas farmácias? Sim, mas em parte. Existem gôndolas com produtos e também o balcão, onde são comprados medicamentos que necessitam de prescrição médica. Porém, diferente dos supermercados, onde o consumidor precisa de menos aconselhamento e atendimento, nas farmácias existe um acompanhamento mais de perto dos funcionários e do farmacêutico, principalmente por conta dos remédios procurados no balcão.

Por este motivo, acaba-se tendo uma atenção que pode ser exagerada demais e constranger muitos clientes. Então isso significa que as farmácias não devem mais abordar ninguém ou até se livrar de parte de seus funcionários? Não, de forma alguma.

O que se deve fazer é deixar o consumidor livre na loja para que ele gaste bastante tempo, interaja com os produtos, mas sempre se sinta acolhido por um funcionário prestativo que esteja por perto quando tiver alguma dúvida ou quando não puder encontrar o que procura. É exatamente isso que fazem os supermercados e hipermercados e é esta a expectativa da maioria dos clientes que querem comprar xampus, fraldas, absorventes, maquiagem e tantos outros produtos que uma farmácia tem, além dos tradicionais medicamentos.

Ser hospitaleiro é muito importante, mas não dar espaço para os seus consumidores faz com que as vendas sejam aquém do esperado.

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