Manobrista deve considerar o carro do cliente como sagrado
Você está circulando por uma grande avenida no centro da cidade e precisa estacionar o carro para fazer compras em algumas lojas próximas. Não há nenhum lugar disponível na rua e o jeito é parar em algum estacionamento. Depois de procurar um pouco, encontra um e deixa o carro, saindo apressado. Quando retorna e pede o veículo, aguarda de pé até que ele seja trazido por um dos manobristas. Depois de entrar no seu carro e se sentar, você percebe que tudo está diferente: o espelho retrovisor foi mexido, o banco não está na mesma posição e, na hora de ligar o rádio, repara que a estação selecionada não é a que tinha deixado sintonizada.
Este tipo de situação é comum acontecer, mas deixa o cliente bastante irritado quando pára seu carro em um estacionamento. É como se alguém tivesse entrado na sua casa sem pedir licença e revirado tudo. Ou seja, o cliente se sente desrespeitado e com sua privacidade invadida. Afinal, cada pessoa está acostumada com uma certa posição de dirigir e de arrumar o espelho e ter que colocar novamente tudo no lugar certo é demorado e causa irritação.
Portanto, é primordial treinar os manobristas para que não mexam em hipótese alguma no banco, espelho retrovisor, porta-luvas ou em qualquer outra coisa dentro do carro. Eles deverão considerá-lo como sagrado, como algo que não pode ser violado ou tocado. Mas e se o cliente for muito baixo e o manobrista muito alto? Como ele dirigirá o carro? Quem deverá se adaptar é o manobrista para que o cliente não seja surpreendido com o fato do seu banco ter sido colocado para trás, por exemplo. Afinal, quem sustenta o negócio? O cliente ou o manobrista? Uma solução simples para prever este tipo de situação é contratar manobristas de alturas diferentes.
Outro aspecto importante se refere ao local de espera do cliente, principalmente se o estacionamento for grande. Algumas cadeiras em um local coberto são suficientes para fazer com que a espera pelo carro seja tranqüila, ainda mais se a pessoa for idosa ou com dificuldade de locomoção.
Finalmente, o estacionamento deve sempre que possível oferecer a opção do cliente manobrar e parar seu carro, levando sua chave. A maior parte das pessoas prefere dirigir seu próprio carro, até por receio que algo seja mexido pelo manobrista.
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