Marketing Mobile: Usando a Geolocalização Para Vender Mais
Em tempos de crise, manter a loja cheia e se destacar no mercado são alguns dos desafios encarados diariamente pelo setor varejista. O aumento do custo de manter um negócio combinado com o encurtamento do poder de compra do consumidor gera um resultado catastrófico para quem não se destaca no mercado.
Como se destacar é a incógnita que muitos profissionais do setor tentam decifrar. Existem diversas estratégias que podem resultar em destaque para a sua marca e o marketing mobile é uma das alternativas que geram mais resultados.
O varejo versus a crise
O mês de março de 2017 foi o pior em 14 anos para o varejo brasileiro. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) realizada pelo IBGE, o volume vendas encolheu em 1,9% entre os meses de fevereiro e março de 2017.
O consumidor mudou o seu comportamento por causa da retração da economia. Agora, ele é muito mais cauteloso na hora de decidir fazer uma compra. Por isso, a publicidade não pode mais se dar ao luxo de ser descontextualizada. Ela tem que se adequar ao momento que o público está vivenciando.
Decifrando o contexto do público
Você já sabe decifrar o contexto do seu consumidor? Veicular campanhas que conversam com a atividade e o ambiente do público-alvo é o ingrediente secreto que pouca gente conhece.
A atividade é, literalmente, o que o consumidor está fazendo no momento em que é impactado. Já o ambiente, como o próprio nome deixa claro, é onde seu público está quando recebe o anúncio.
Campanhas contextualizadas são o pulo do gato para quem quer gerar fluxo de visitas nas lojas através do marketing mobile.
Como atrair visitas ao ponto de venda com o marketing mobile?
O segredo por trás da mágica é a tecnologia de geolocalização. Os smartphones modernos vêm com diversos sensores (como o do acelerômetro e o que identifica redes Wi-Fi) que são utilizados como fonte de informação para que tecnologias avançadas calculem a localização do aparelho.
O uso dos dados geolocalizados permite que campanhas mobile impactem pessoas que estejam em locais específicos como os pontos de venda da marca anunciante, as lojas da concorrência ou territórios frequentados pelo público-alvo da marca.
Cada marca tem a sua própria personalidade e, consequentemente, o seu próprio território. Marcas com um perfil mais fashion, por exemplo, têm muito a ganhar ao marcarem presença em baladas, shoppings, salões de beleza e eventos da indústria.
E as aplicações da geolocalização não param por aí: também é possível criar clusters que agrupam consumidores com comportamentos offline parecidos. Na prática, isso significa que é possível impactar uma audiência específica que costuma frequentar lojas de artigos esportivos, por exemplo.
Como a geolocalização influencia o comportamento do público-alvo?
A resposta é simples. Como já falamos lá em cima, anúncios geolocalizados respeitam o contexto do público. A partir do momento que a publicidade impacta o consumidor no momento mais propício, ela passa a funcionar como um tipo de serviço.
Agora, se coloque no lugar do consumidor. Imagine que você é fã de tecnologia e, ao passar perto de uma loja de artigos de informática, você é impactado por um anúncio da própria loja oferecendo uma oferta imperdível. Você ficaria tentado dar uma passadinha lá e concretizar a compra, não?
Dá pra saber quantas visitas foram geradas a partir de uma campanha geolocalizada?
A resposta é “sim”. Através da tecnologia de geolocalização é possível mensurar a quantidade de cliques no anúncio que converteram em visitas ao ponto de venda da marca anunciante.
A métrica de número de visitas ao ponto de venda comprova o impacto que as campanhas mobile exercem sobre o comportamento do consumidor no mundo offline.
Em meio à crise, aqueles que aprenderem mais depressa como aproveitar todo o poder do mobile terão uma vantagem competitiva muito grande: essas serão as marcas que estarão ao lado do consumidor na hora e no lugar certo.
Sobre a Autora
Ângela Valpôrto é copywriter da inlocomedia.
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