Logos têm significado?
Parte importante de uma estratégia de branding, o logo é um símbolo gráfico que mostra e identifica para o consumidor que um produto ou serviço foi feito, pensado e idealizado por uma determinada marca. Sem sua existência, seria impossível fazer distinção entre commodities (ou produtos genéricos) e aqueles com marca.
Muitas vezes, a logotipia não está atrelada ao segmento, categoria ou público-alvo que se quer atingir, tratando-se apenas de um desenho, um ícone identificável. Porém, existem diversos exemplos de logos que remetem ao produto ou serviço ao qual a marca representa, o que enriquece ainda mais seu significado. É claro que um logo, sem uma estratégia de branding, é apenas um desenho sem sentido, não comunicando ou significando nada para quem o vê. No entanto, fazer com que se remeta a algo, mais do que simplesmente um desenho, é bastante recomendável e pode ajudar numa melhor memorização e identificação por parte dos consumidores.
Vários exemplos de logos bem executados podem ser vistos em todo tipo de empresa:
A NET, por exemplo, aproveitou naturalmente o “E”do seu nome para espichá-lo e transformá-lo num cabo.
A FIAT, por sua vez, também foi inteligente quando lançou o Punto. Para dar sensação de movimento, deixou as letras levemente em itálico e, além disso, modificou o “P” para que aludisse a uma pessoa dirigindo (sendo o “ponto” a cabeça do motorista).
O Posto Ale foi criativo ao colocar uma referência implícita no seu logo de uma torre de petróleo:
A Kodak, que está com sérias dificuldades financeiras, tinha originalmente um logo que remetia a uma câmera tirando foto, numa alusão a um feixe de luz que sai do plano esquerdo para o direito.
Mesmo filmes de ação também têm uma preocupação com sua imagem e logotipia. O sucesso de 007 se deve muito a uma fórmula bem concebida, com posicionamento definido e, é claro, um logo que remete a uma pistola.
Muitas empresas que vendem produtos pela internet têm a vantagem de oferecer uma grande variedade de produtos, sem ter que despender com lojas físicas ou gôndolas. A Amazon se propõe a ser uma grande vendedora de livros, música, eletrônicos e muito mais. Para deixar sua missão mais clara, por que não a colocar no seu próprio logo?
A deusa grega da vitória, Niké, que era alada, serviu de inspiração para a marca Nike e também para o seu símbolo amplamente famoso, o Swoosh, que nada mais é do que uma representação de uma asa.
As sopas Vono, da Ajinomoto, discretamente colocam um detalhe no seu logotipo, que com certeza é pouco percebido pelas pessoas. Se reparar bem, poderá ver que há a fumacinha de uma sopa quente, bem acima do primeiro “O”.
Feita por meio de um concurso público em 1968, a logomarca do Banco do Brasil é simplesmente genial. Tratam-se de dois “B” entrelaçados que formam um cifrão. Não podia ser mais perfeito!
Como fazer um fast food ter seu logo remetendo ao produto? O Burger King conseguiu passar a mensagem de uma forma simples e direta: simplesmente colocou suas palavras no meio de dois pães de hambúrguer!
Enfim, não é obrigatório associar o logo com a característica do produto. No entanto, é interessante fazer tal analogia, já que pode se relevar uma forte identificação mental para os consumidores, ainda que inconsciente.
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